“Prudência
na execução de despesas a partir do mês de julho”. Esse é o alerta da
Confederação Nacional de Municípios (CNM) aos gestores municipais e a cidade de
Macau não fica fora desse cenário, com as conseqüentes quedas de receitas.
Somente este mês de junho, o município perdeu pouco mais de 40% da receita dos
royalties do petróleo, se comparado ao mês de maio. Com o Fundo de Participação
dos Municípios-FPM não tem sido diferente.
Em números,
isso representou somente na arrecadação de royalties uma perda considerável de
pouco mais de R$ 1,2 milhão para o município. Já o FPM, se compararmos as duas
parcelas de maio com junho, temos uma perda acumulada perto de R$ 300 mil.
A Confederação
Nacional de Municípios (CNM) prevê que historicamente, no 2º semestre, o FPM
não tem o mesmo desempenho do 1º semestre. A entidade lembra que o Fundo volta
a se recuperar somente a partir de novembro e dezembro.
A constante
queda de receita tem preocupado o prefeito Kerginaldo Pinto, principalmente em
relação ao FPM, cujo a arrecadação é destinada em boa parte para o pagamento de
pessoal, convênios e custeio da máquina administrativa.
O presidente
da Federação de Municípios do Rio Grande do Norte, Benes Leocádio chama atenção
para o problema. "Vale lembrar que para os próximos meses temos que
considerar a devolução do Imposto de Renda, que é um dos principais componentes
que interferem no repasse de recursos às prefeituras: 85% do FPM. Os outros 15%
são exatamente os recursos oriundos do IPI, que permanece desonerado pelo
Governo Federal", destaca.
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