José Wilson é apontado como líder do grupo e está sendo procurado pela DEICOR
Ezequiel é o dono da fazenda onde foi feito o cativeiro.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte está à procura do homem que seria o líder da quadrilha que sequestrou o empresário Fabinho Porcino.
José Wilson Trajano de Freitas tem mandado de prisão em aberto e é considerado um criminoso de alta periculosidade. Ele, inclusive, é remanescente da quadrilha de Valdetário Carneiro.
De acordo com a delegada Sheila Freitas, titular da Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), José Wilson também é acusado de vários homicídios e já teve preso em presídio federal.
Ele havia ganhado liberdade no último mês de abril e, ao que indica as investigações, articulou todo o sequestro de Fabinho Porcino.
“O José Wilson, inclusive, há aproximadamente oito anos, participou do sequestro de um empresário no Ceará, em que a vítima foi liberada no Rio Grande do Norte.
Ele é de Limoeiro do Norte e fazia parte do bando de Valdetário, tendo participado até mesmo de chacinas”, detalha a delegada Sheila Freitas.
A delegada informou, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (17), que não poderia dar detalhes das investigações, pois pelo menos oito pessoas ainda estão sendo procuradas.
Apesar disso, ela repassou que um dos suspeitos também está com mandado de prisão em aberto.
Trata-se de Ezequiel Serafim Leitão. Ele é dono da fazenda Garrote, na cidade de Canindé, no Ceará, onde foi montado o cativeiro de Fabinho Porcino.
Ezequiel é tio de José Carlos Anastácio Leitão, que foi preso no dia do resgate da vítima, na última sexta-feira (14).
Segundo Sheila Freitas, José Carlos foi detido em Canindé e, após a prisão, guiou os policiais até o cativeiro. Quando a polícia chegou à fazenda Garrote, Ezequiel Serafim não estava no local.
O cativeiro foi montado no meio do matagal e era vigiado 24 horas por Rivellino Raquel Filho, que foi preso em flagrante.
Ezequiel Serafim, ainda de acordo com Sheila Freitas, responde a processo por homicídios. A delegada declarou que a quadrilha que sequestrou Fabinho Porcino era bastante organizada.
Tanto que os homens que invadiram a loja de carro da família para sequestrar o rapaz em nenhum momento tiveram contato com o cativeiro onde ele foi deixado.
Portal BO